Havia uma moça. Seu nome era Jane. Havia um rapaz, também. Seu nome era David. Eles se conheciam desde... sempre. Quando eram bem pequenos, foram muito amigos. Mas eles não se lembram mais disso. Jane e David cresceram juntos. Brigavam muito. Ah, perderam tanto tempo brigando! Mas dizem que os melhores relacionamentos são aqueles em que há muita briga, muita discussão... e mesmo assim, muito afeto. No caso deles, isso era verdade.
Aos poucos, eles foram crescendo, e essas brigas se transformaram em amor. Ou talvez o amor sempre estivesse lá, e só eles não viam. Enfim. Até namoraram por um tempo. Ah, foi de longe a melhor época da vida deles! As pessoas comentavam o quanto eram bonitos juntos; como os olhos cinzentos dele costumavam brilhar quando ela estava por perto; e o modo como ele a fazia rir, de um jeito que ninguém jamais fizera: era um sorriso meigo, um sorriso doce, o sorriso da verdadeira Jane.
Então, acabou. Não, na realidade, não acabou. Ela foi estudar na Europa, e ele mudou de cidade. Mas o amor deles não foi embora. Permaneceu um tempo escondido, intocado, cheio de saudades, é verdade. Mas os olhos dele nunca mais brilharam do modo que costumavam brilhar quando a via, e ninguém jamais a fez rir como ele fazia. Eles ainda não sabiam, mas o que ambos desejavam secretamente era o dia do reencontro. O dia em que os olhos do rapaz finalmente voltariam a brilhar como de costume, e ela voltaria a sorrir daquele jeito especial.
Mas esse dia nunca chegava.
E eles foram levando a vida... hoje em dia, sentem falta das brigas. Porque não brigam mais. Nem se falam.
Não sei o que irá acontecer com eles. Talvez, um dia, eles finalmente se esqueçam. Mas eu acho que não. Não sei nem ao certo porque estou contando essa história. Talvez eu seja uma irmã da Jane, uma amiga, ou talvez eu seja a própria Jane. Não importa. A única coisa que eu realmente sei é que, embora eu diga o contrário, eu não desisti do amor. Eu não desisti de você, David, seja lá quem você for.
Então, acabou. Não, na realidade, não acabou. Ela foi estudar na Europa, e ele mudou de cidade. Mas o amor deles não foi embora. Permaneceu um tempo escondido, intocado, cheio de saudades, é verdade. Mas os olhos dele nunca mais brilharam do modo que costumavam brilhar quando a via, e ninguém jamais a fez rir como ele fazia. Eles ainda não sabiam, mas o que ambos desejavam secretamente era o dia do reencontro. O dia em que os olhos do rapaz finalmente voltariam a brilhar como de costume, e ela voltaria a sorrir daquele jeito especial.
Mas esse dia nunca chegava.
E eles foram levando a vida... hoje em dia, sentem falta das brigas. Porque não brigam mais. Nem se falam.
Não sei o que irá acontecer com eles. Talvez, um dia, eles finalmente se esqueçam. Mas eu acho que não. Não sei nem ao certo porque estou contando essa história. Talvez eu seja uma irmã da Jane, uma amiga, ou talvez eu seja a própria Jane. Não importa. A única coisa que eu realmente sei é que, embora eu diga o contrário, eu não desisti do amor. Eu não desisti de você, David, seja lá quem você for.
Linsa história Ana. talvez o amor tenha chegado em uma hora errada pra ambos. Adorei o blog. *-*
ResponderExcluirEssa história para mim (que acabei de terminar uma namoro com uma pessoa que gosto muito, ou, como você diz no texto, não terminar, mas a vida se encarregou de nos afastar) me deixou suspirando até demais. Adorei, realmente, se encaixa bem com os pobres corações desperançosos.
ResponderExcluirBjo! (:
http://miasamarah.blogspot.com/
O que falar ao deparar com palavras tão belas? Simples encantador, adorável! Suspirei e suspirei ao terminar de ler. É tão triste ver a vida traçando destinos diferentes do amor. Mas se é triste ver, é bonito ler, é saudável transformar a desilusão em palavras, em histórias. Porque você cria personagens que na verdade, são reflexos do que tem dentro de você.
ResponderExcluirMas olha eu devaneando por aqui... Deixe-me parar com isso. Só queria avisá-la que passarei mais vezes por aqui e que seu cantinho é bonito demais.
Um grande beijo e um abraço apertado, da sua mais nova leitora, @pequenatiss.
Quando é que vou visitar o seu blog e me deparar com mais um escrito maravilhoso seu? Seu comentário em meu texto me deixou muito feliz. É ótimo saber que o que eu escrevo lhe agrada. Por enquanto eu sou como a Louise, desfruto da minha própria companhia. Só procuro não ficar com o coração tão fechado assim no futuro, pois como você mesmo disse, uma hora ou outra a gente vai precisar de uma companhia. Um grande beijo e um abraço apertado, @pequenatiss.
ResponderExcluirUau, amei esse texto de vdd. Não tenho nem o que falar. A esperança é a última que morrer não é? Eu simplesmente me identifiquei. As palavras nem apareceram, tudo que eu vi foram rostos... Imaginei ela sempre de rabo, e ele um pouco mais novo que a foto. Vi ela na faculdade, vi ele tentando amar outra...
ResponderExcluirMas sempre enxerguei um nos olhos do outro, o amor absoluto.
Enfim, amei!!!
Seguindo, beeeijos!!
recantodalara.blogspot.com