quinta-feira, 2 de setembro de 2010

Jogo Mortal.


Há tempos que venho fazendo um jogo comigo mesma. Uma brincadeira fútil para passar o tempo; Que no começo parecia divertida, mas com o passar dos meses me fez mudar a opinião sobre tudo, sobre mim, sobre você, sobre nós, sobre o mundo. E não aconselho você a praticar em casa, pois os resultados não são nada bons.
A brincadeira de me imaginar daqui a seis meses, um ano, ou até mais tempo. Sempre imaginava o que me convinha a imaginar, o que eu achava que me faria feliz. Mas é aí que, junto com a vida, estou pregando uma peça e mim mesma. Na grande maioria das vezes, as coisas que imaginava não se realizavam, eu ficava desapontada e com vontade de jogar tudo pro alto. E nas outras vezes, o meu gosto, o que eu achava melhor pra mim, mudava. Me vejo hoje e me pergunto que coisas me fazem feliz. Tento me imaginar a um ano atrás, me fazendo essa mesma pergunta. As respostas são bem diferentes.
Como um relógio, nós mudamos. Tem horas que estamos do mesmo jeito, e tem horas que estamos no inverso do que éramos antes. Não adianta tentar prever coisas tão complicadas como sentimentos, pois os riscos de decepção são tão grandes que não vale a pena.
Não estou dizendo que sonhar não vale a pena. Sonhar vale a pena, e vale ainda mais quando se tem esperança e perseverança no sonho. Mas sonhar demais e esquecer do mundo aqui fora não faz bem; Porque uma hora você terá que acordar, o castelo feliz vai desmoronar, e você vai se ver, de um jeito completamente angustiante, cara a cara com o mundo real.

2 comentários:

  1. adorei o blog!
    passa lá no meu:
    http://iniciodeinverno.blogspot.com/
    tem vaga pra equipe!
    beijos.

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  2. Sonhar é uma constante metaformose, sempre mudamos nossas metas.
    Sonhar nos faz sentirmos vivos, por isto se torna essencial; mas se encararmos o fato de que amanhã metade de nossos planos não se concretizaram, então pra que sonhar?
    Então que se dane o amanhã. Hoje eu vou é sonhar.

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