quinta-feira, 12 de agosto de 2010

O dia depois de amanhã.

Do nada bate um medo. Aquele medo, sabe. O medo que amanhã não seja mais como é hoje. Porque por mais que eu reclame do hoje, não saberia viver sem este. E então as palavras tentam me escapar. Mas eu as seguro. Afinal, será que vale mesmo a pena dizer? Vai parecer um monte de bobagem, eu sei...
Pensamentos alucinantes se passam pela minha cabeça. E se você fosse embora, sem se despedir? E se eu ficasse me matando de remorso depois, por não ter te falado tudo que eu quero te falar, tudo que eu sinto? Tinha que acabar logo com isso.
Então descobri do que era o medo. O medo de te perder, apesar de você não ser meu.
São palavras simples, mas eu perdi a voz. Já que não sei mais dizer, tenho que escrever, você tem que saber, eu amo você.

Um comentário:

  1. O medo é comum. Mas a ideia de ter medo do amanhã é fútil. Devemos viver o hoje achando que não haverá o amanhã.

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